Atividades de Ensino e Orientações

Antes mesmo de ingressar como docente em uma Instituição Pública de Ensino Superior, Carlos havia ministrado disciplinas de graduação no Rio de Janeiro como colaborador na Faculdade da Rede MV1 de Ensino a disciplina de “Linguagem de Programação em C”, para o curso de ciência da computação.

Na UNITINS ministrou as disciplinas de “Topografia Geral: planimetria, altimetria e planialtimetria”, bem como a disciplina de “Introdução a Computação”, para o curso de graduação em Agronomia, no Campus de Gurupi – TO.

Durante seu percurso na UFV, de 1994 a 2009, foram lecionadas setenta disciplinas perfazendo um total de 2.953 horas lecionadas e atendendo um total de 1.653 alunos nos níveis de graduação (60 disciplinas) e pós-graduação (10 disciplinas). Durante seu Pós-Doutorado na Universidade de Melbourne (UNIMELB) em 2006, Carlos ainda ministrou por um semestre a disciplina 451-103 Information Science and Programming para alunos de graduação em Geomática, com uma carga horária total de 64 horas, em substituição da Profa. Allison Kealy, com licença maternidade (ANEXO, Pag. 59), e obteve a terceira melhor avaliação pelos alunos, entre todos os professores do Departamento de Geomática da Universidade de Melbourne.

A listagem completa dessas disciplinas se encontra em ANEXO (Pag. 84-85). Deste conjunto de disciplinas ministradas, coordenou cerca de trinta e sete disciplinas de graduação e nove disciplinas de pós-graduação (ANEXO, Pag. 86-87, 608 e 609).

No seu percurso na UFSC, de 2010 a 2017, foram lecionadas cerca de trinta e uma disciplinas (vinte e sete disciplinas de graduação e quatro de pós-graduação), perfazendo um total de 1.605 horas e atendendo um total de aproximadamente 600 alunos. Cerca de vinte e oito disciplinas foram coordenadas pelo docente (ANEXO, Pag. 610, 757, 835, 839-840, 915 e 916).

Observa-se que em seu percurso na docência, cinco linhas principais de ensino foram prioritárias: Topografia Geral, Loteamento e Cadastro Técnico Municipal, Linguagem de Programação, Redação Científica e Geoprocessamento (com ênfase em Sensoriamento Remoto, Processamento Digital de Imagens e Sistemas de Informações Geográficas). Sendo que as disciplinas de Topografia Geral e Loteamento e Cadastro Técnico Municipal representam a base fundamental para o desenvolvimento de suas atividades de extensão e as disciplinas de Linguagem de Programação, Redação Científica e Geoprocessamento foram sustentação para o desenvolvimento de seus projetos de pesquisa, ensino de pós-graduação e orientações nos dois níveis (Figura 3).

Figura 3 – Relação das disciplinas lecionadas e atuações na Pesquisa e extensão.

Considerando que, nas avaliações dessas disciplinas, o docente sempre esteve entre os professores bem avaliados pelos alunos nos departamentos onde atuou (UNITINS, UFV, UFSC e UNIMELB) e ainda observando as homenagens de formandos, tanto na UFV como na UFSC, comprovam o seu exemplo, carisma, profissionalismo e dedicação com que ministrou esses conteúdos em seu percurso docente como educador.

Durante seus percursos na UFV e UFSC, foram realizadas trinta e seis orientações de dissertações de mestrado e concluídas com êxito, sendo quatorze dissertações como orientador principal e vinte e duas orientações como coorientador (ANEXO, Pag. 336, 348-350, 639 e 641, 1005 e 1008). Em relação a teses de doutorado orientadas, onze teses também foram concluídas com êxito, sendo que em quatro teses ele atuou como orientador principal e nas orientações restantes atuou como coorientador. Foram realizadas 10 orientações de dissertações em outras instituições (ANEXO, Pag. 338 e 339). Ainda foram concluídas trinta e duas orientações de trabalhos de conclusão de curso de graduação (TCC), sendo o orientador principal em dezessete TCCs (ANEXO, Pag. 337-338, 758, 836-838, 1005-1010). Também foram concluídas oito orientações de Iniciação científica no período (ANEXO, Pag. 339 e 640). Ainda foram realizadas onze orientações de outras naturezas (estágios, monitorias, alunos de graduação, voluntários, etc…) – ANEXO, Pag. 340, 347, 544, 612, 760, 1011-1014 (Figura 4).

Figura 4 – Orientações realizadas.

Carlos também coorientou a tese de doutorado da acadêmica Mrs. Supawan Wongprayoon, na Universidade de Melbourne com o título: “Coral Reefs Monitoring Using Remote Sensing” (ANEXO, Pag. 59 e 351).

Quando ainda em atividade na UFV recebeu e supervisionou as atividades do Prof. William T. H. Liu como pesquisador visitante, com bolsa do CNPq. Devido a grande experiência do Prof. Liu, na área de sensoriamento remoto, foi possível impulsionar as atividades na área de concentração em Informações Espaciais do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFV. Juntos desenvolveram projetos de pesquisas, orientaram alunos, ministraram disciplinas de pós-graduação e escreveram artigos (ANEXO, Pag. 169-171, 344-346).

E durante suas atividades docentes na UFSC, recebeu e supervisionou por alguns meses do ano de 2014, como pesquisador visitante, o Professor Dr. Simon Jones, da Universidade Australiana RMIT (Royal Melbourne Institute of Technology), para desenvolver projetos de sensoriamento remoto em áreas tropicais – com recursos de projetos das agências Australianas de fomento.

Atualmente o Docente orienta sete aluno/as de mestrado e uma aluna de doutorado (ANEXO, Pag. 842, 1005 e 1008).

A maior parte dessas orientações, em seu percurso acadêmico, foi realizada dentro da área de Geoprocessamento/Geografia Física, com a transversalidade nas geotecnologias: Sensoriamento Remoto, Processamento Digital de Imagens, Programação, Cartografia Automatizada/Digital e Sistemas de Informações Geográficas. Algumas dessas orientações também ocorreram na área de Cadastro Técnico Multifinalitário.

Muitos de seus alunos orientados de graduação enveredaram pela mesma área de pesquisa e ingressaram no mestrado e doutorado, seguindo uma dessas duas linhas de pesquisas (Geoprocessamento e CTM), muito provavelmente devido a influência positiva nas disciplinas ministradas na graduação, que motivou posteriores orientações de TCC. Um dos exemplos marcantes foi a trajetória do acadêmico Márcio Pupin de Mello, que motivado por uma disciplina de graduação, desenvolveu se trabalho de TCC na área de Sensoriamento Remoto, sob orientação do docente. E, posteriormente, em seu treinamento de mestrado foi coorientado por Carlos no INPE, depois no seu treinamento de doutorado desenvolveu pesquisas dando continuidade à metodologia desenvolvida por Carlos. Escreveram diversos artigos juntos e ganharam até o Prêmio TOP ETANOL 2014, na modalidade trabalhos acadêmicos. Atualmente Dr. Márcio Pupin de Mello trabalha como Coordenador de Pesquisa na Boeing Research & Technology – Brazil (BR&TB), liderando as pesquisas e parcerias da Boeing no Brasil nos temas: sensoriamento remoto e agricultura de precisão, simulação e análise de dado, além de orientar alunos nos programas de pós-graduação em Sensoriamento Remoto e Computação Aplicada do INPE. Assim como esse aluno, diversos outros foram motivados e incentivados a continuar aprofundando seus conhecimentos nessas áreas, muitos deles se tornando professores universitários efetivos: Júlio Cézar de Oliveira (UFV), Joanito de Andrade Oliveira (UFRB), Giuliano SantAnna Marota (UNB), Tatiane Assis Vilela Meireles (UFU), Rômulo Parma Gonçalves (UFAL, UFRRJ, Petrobrás), Rúbem Pedreira de Souza (UFBA, UFBR, IFBA), Elder Sânzio Aguiar Cerqueira (UFBA), Alexandro Gomes Facco (UFES), Afonso de Paula dos Santos (UFV), Juliana Moulin Fosse (UFRRJ), Marcelo Tuler de Oliveira (CEFET-MG), Alessandra Lopes Braga (IFES), Leonardo Campos de Assis (UNIUBE), Paulo Augusto F. Borges (IFSULDEMINAS), Sandro Henrique de Faria (UFJF, FUPAC e FINOM), Edneya Gomes da Silva Soares (FINOM), Mosar Faria Botelho (IFSULDEMINAS), Julierme Wagner da Penha (IFSULDEMINAS), Carlos H. C. Silva (ETEVAV – Jundiaí), entre outros que mesmo não sendo orientados por Carlos, tornaram-se professores em instituições de ensino superior. O Carlos também orientou alguns professores experientes de Institutos Federais em seus treinamentos de Doutorado na UFV: Edgar Ricardo Ferreira (IF Sudeste MG), Sebastião Ribeiro Júnior (IFMG-OP), Antônio José Prata Amado da Silva (CEFET-MG). E muitos outros de seus alunos de graduação e pós-graduação foram motivados a desenvolver suas carreiras nessa área das geociências e hoje atuam com Geoprocessamento em empresas privadas e públicas.