E DAQUI PRA FRENTE?

Seria possível prever onde o docente pretende desenvolver suas atividades daqui para frente? Quais serão os caminhos a trilhar? Onde estarão os pontos de convergência e as encruzilhadas? Impossível prever os próximos passos com segurança e precisão. Afinal, apesar do livre arbítrio, acredita-se que não somos senhores do nosso próprio destino.

Considerando que ainda faltam pelo menos uma década e meia para a aposentadoria do docente, espera-se que esse período restante possa ser coroado com contribuições importantes na área do ensino, pesquisa, extensão e, quiçá, da administração.

Por hora, pode-se apenas enunciar algumas intenções, entre elas: a) continuar ministrando as disciplinas de graduação e pós-graduação, como também dar prosseguimento as orientações, e sempre despertando nos estudantes a importância de construir uma sólida carreira acadêmica através da pesquisa multidisciplinar; b) avançar e aprofundar no conhecimento da dinâmica área do Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informações Geográficas e Cadastro Técnico Multifinalitário; c) desenvolver atividades de transferência de tecnologia (extensão) para prefeituras, assessorando em termos da importância e das melhores práticas do Cadastro Técnico Multifinalitário e permanecer atento à demandas ligadas ao desenvolvimento e difusão tecnologias para o mapeamento de mudanças na cobertura da terra utilizando produtos e as melhores práticas do sensoriamento remoto; d) existe também um projeto de escrever um livro juntamente com Prof. José Alberto Quintanilha da Universidade de São Paulo (USP) sobre “validação de produtos cartográficos, oriundos do sensoriamento remoto” e possivelmente outro livro sobre “métodos de classificação de imagem orbitais para a melhoria do desempenho de classificadores”; e) continuar aberto a novos e imprevistos encontros, com potencial do desenvolvimento de atividades administrativas dentro e fora da UFSC.

Não teria como finalizar esse memorial sem antes agradecer às pessoas que direta ou indiretamente influenciaram na trajetória acadêmica de Carlos, sendo algumas delas até mencionadas no texto.  Mais de três séculos e meio atrás, John Donne escreveu a frase emblemática: “Nenhum homem é uma ilha inteira de si mesmo”. Entre outras coisas, ele estava nos lembrando de nossa necessidade uns dos outros, e que somos dependentes de outros para qualquer coisa que realmente realizamos em vida. Certamente, isso tem sido verdade no percurso acadêmico de Carlos. Ele sabia que precisaria da ajuda dos outros e Deus tem mais do que suprido essa ajuda através dos talentosos homens e mulheres que o ajudaram com seu projeto de vida. Ele está ciente de que há muitos e muitas que não foram mencionados neste memorial, mas essas pessoas serão sempre reconhecidas e jamais esquecidas. MEU MUITO OBRIGADO.